Somos feitos de peito.
Somos todo coração?
Na verdade somos todo peito, um incrível tórax para bater de frente. Somos feitos para suportar tudo e qualquer coisa que encontrarmos em nosso caminho, com cabeça erguida e com dignidade. O homem é forte. O homem é rocha.
O homem sente dor, e quando deseja, utiliza essa dor para seguir, para crescer, para produzir. Enfrentamos nossas dores, nossos pesares, nossas ilusões com a força que foi dada ao homem (a força de sair de situações, não de forma ilesa, mas de forma honrosa).
O homem tem peito.
Peito para peitar suas fraquezas e para encarar sua realidade. (O homem tem peito para mudar sua realidade se quiser). Peito para suportar o que vier.
Sim, sim, sim...é no peito que dói, é no peito que aperta, mas é a cabeça que sucumbe. (Isso às vezes me preocupa).
A quanto anda a sua cabeça? Afinal, temos peito, mas às vezes, falta serenidade e até um pouco de sanidade.
Dor de verdade é coisa de louco! Coisa de perder a cabeça e de perder a razão.
O homem tem peito mas também tem cabeça...
O peito peita... nem sempre a cabeça aguenta. (Eu tenho medo disso).
Às vezes atropelamos tudo, passamos pelos problemas como uns tratores, o peito bate de frente em tudo, e então, você percebe que é muito pra cabeça. Hora de parar de derrubar obstáculos, hora de organizar os derrubados, de reconhecê-los e de passar por cima, com a mão na consciência, com a cabeça no lugar, com a sanidade mantida, com ciência, consciência... tranquila.
(A dor não é privilégio de poucos, é privilégio de todos. A felicidade não está a disposição de poucos, está a disposição de todos)
(às vezes sou um tratorzinho enfurecido que atropela inclusive meus sentimentos. Minha cabeça sente e o corpo quer padecer. Cuidado, muito cuidado em ser um tratorzinho...)
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