domingo, 3 de abril de 2011

Somos feitos de quê?

Somos feitos de peito.

Somos todo coração?

Na verdade somos todo peito, um incrível tórax para bater de frente. Somos feitos para suportar tudo e qualquer coisa que encontrarmos em nosso caminho, com cabeça erguida e com dignidade. O homem é forte. O homem é rocha.

O homem sente dor, e quando deseja, utiliza essa dor para seguir, para crescer, para produzir. Enfrentamos nossas dores, nossos pesares, nossas ilusões com a força que foi dada ao homem (a força de sair de situações, não de forma ilesa, mas de forma honrosa).

O homem tem peito.

Peito para peitar suas fraquezas e para encarar sua realidade. (O homem tem peito para mudar sua realidade se quiser). Peito para suportar o que vier.

Sim, sim, sim...é no peito que dói, é no peito que aperta, mas é a cabeça que sucumbe. (Isso às vezes me preocupa).

A quanto anda a sua cabeça? Afinal, temos peito, mas às vezes, falta serenidade e até um pouco de sanidade.

Dor de verdade é coisa de louco! Coisa de perder a cabeça e de perder a razão.

O homem tem peito mas também tem cabeça...

O peito peita... nem sempre a cabeça aguenta. (Eu tenho medo disso).

Às vezes atropelamos tudo, passamos pelos problemas como uns tratores, o peito bate de frente em tudo, e então, você percebe que é muito pra cabeça. Hora de parar de derrubar obstáculos, hora de organizar os derrubados, de reconhecê-los e de passar por cima, com a mão na consciência, com a cabeça no lugar, com a sanidade mantida, com ciência, consciência... tranquila.

(A dor não é privilégio de poucos, é privilégio de todos. A felicidade não está a disposição de poucos, está a disposição de todos)

(às vezes sou um tratorzinho enfurecido que atropela inclusive meus sentimentos. Minha cabeça sente e o corpo quer padecer. Cuidado, muito cuidado em ser um tratorzinho...)

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