Hummm, que cheiro é esse? É cheiro da costela de domingo. De muitos domingos há anos. Das macarronadas de domingo que minha vó fazia. Da família falando alto, todos ao mesmo tempo. E quando lembro do cheiro da macarronada lembro também do cheiro da minha vó, da casa dela, do cuque de amora, do pé de amora que eu subia para colher frutinhas! E quando lembro de frutinhas, lembro do cheiro de morango com nata. Esse cheiro me lembra uma pessoa especial, muito especial. Nossa! E agora me lembrei do cheiro do shampu dos seus cabelos, e do cheiro do amaciante da sua roupa misturado ao seu perfume e ao cheiro da sua pele. Cheiros de peles. Os cheiros das pessoas, da minha mãe, do meu pai, da minha irmã, dos meus amigos. Os cheiros que nos levam longe e nos fazem viajar. O cheirinho do bebê, do animalzinho de estimação, cheirinho do travesseiro, do pescoço, da roupa, cheirinho de limpeza, de frescor, cheiro de comidinha feita em casa. Os cheiros nos transportam até nossas lembranças mais distantes, em que quase nada se recorda, mas o cheiro...o cheiro fica impresso em nosso ser, gravado em nossa memória, arrico dizer, pra sempre. Cheiros bons e ruins, agradáveis ou não, todos eles nos trazem imagens, flashes, insights, pessoas, sentimentos e saudades. O passado sempre traz saudades, a infância, as pessoas que se foram, as que desapareceram, as que só passaram rapidamente. Os rostos, os momentos, os choros, os suspiros, os cheiros...
Peço licença, assento, tomo a liberdade, duas pedras de gelo, recato as letras, porém teimam em se juntar, confesso: gosto quando elas se juntam no intuito de conjulgar o verbo perseverar, e outras combinações, sem ou consentimento;
ResponderExcluirTalvez possam estar de complô, sismas do tempo modernoso em que vivemos, e da idade.
E a indagação?! O que o comentário tem em relação ao seu escrito falado acima? até agora nádica de nada, percebe-se né, nem precisava comentar, oquei, apenas uma porção, uma porção de jilós empanados com parmesão e acompanhamentos, senti até o crocante, hum.
Suas palavras, palavras estas com um leve aroma de genbibre no ar, fizeram-me recordar do cheirinho de manjericão nas mãos, do "suco de vinho", da sopa de "agnoline", tempos com avós, bons anos vividos.
...temperando o ambiente, complemento com uma das crenças que habitam esta dimensão:
Toda cozinha é uma máquina de teletransporte.
Gostei de seu blog.
Amplexo!
[essa foi prá sêmetida, só pode, hehehe, li uns dias atrás esta relíquia bacaninha e encucado que sou comigo mesmo, isso mesmo, tinha que mandar um desses, senão não sossegaria.]
=)
Um Amplexo,
Marquinho.
Legal Marcos! Obrigada pelo comentário e pela visita! Este blog tem um pouquinho do que sou, apesar de eu não te conhecer, vc conhece um pouco de mim. Seja bem vindo! Ósculo para vc.
ResponderExcluirAgradecido pelas palavras de boas vindas.
ResponderExcluirÉ vero! Porém agora, neste quesito de conhecimento, estamos na mesma condição de igualdade... E se estamos ou não no mesmo barco, a maré parece-me ter características em comum: consciência do valor do conhecimento, curiosidade pacas, oscilações e constante instabilidade... sem deixá-la à deriva.
Um Ósculo prá Usted.