domingo, 6 de janeiro de 2013

Surpresa!! Game Over

A banda terminou de tocar, a música parou, as luzes se acenderam... Acabou.
Não se serve mais comida, ninguém mais vai beber, ninguém tem mais força pra dançar... A festa acabou.
 
Terminar não é ruim necessariamente. Terminar de realizar um trabalho é satisfatório, terminar de ler um livro é conclusivo, terminar um prato de comida é prazeroso. Terminar uma briga ou terminar um relacionamento que vai mal é um alívio. Quando uma dor acaba é um alívio!! E quando seu chocolate acaba? E quando o beijo acaba? E quando o papel higiênico acaba?? E quando alguém morre? Quando sua paciência acaba? E quando já acabou seu tempo de perder tempo?
 
Infelizmente e felizmente tudo tem um prazo e uma hora ou outra chega ao fim. Inevitavelmente nos deparamos com o fim das coisas, às vezes com o fim de sentimentos, fim de momentos.
Alívio para o fim das coisas que nos incomodam e lamento para as coisas que nos trazem alegria.
 
Mas pensando bem, ainda bem que as coisas acabam. Ninguém consegue rir para sempre numa gargalhada interminável, acho que morreria de cãimbra na barriga ou morreria de falta de ar (ou seja, acabaria de qualquer forma), e se não acontecesse isso, no mínimo perderia a graça.
 
Que tudo acaba todo mundo sabe, o que a gente não sabe é o momento que isso acontece.
 
Surpresa!! Você perdeu seu emprego!!
Surpresa!! Suas férias acabaram!! Seu casamento acabou!! Sua juventude já era!!
E então meu caro, vai encarar essa como??
 
Imagino que o fim de uma etapa marca o início de outra e quem sabe esteja aí a grande "sacada". Etapas meu caro!! Hora da insegurança, hora da adaptação!!
 
O que não pode passar despercebida é a contatação que, independente da idade, todas as pessoas sentem insegurança na hora de mudar suas atitudes para se adaptarem as novas circunstâncias. E o mais interessante é que essa insegurança torna-se mais assustadora porque a medida que nos tornamos mais donos de nós e de nossas idéias imaginamos que nossa força aumenta e que de certa forma nos tornaremos inabaláveis. No fundo no fundo somos crianças crescidas que perderam sua verdadeira coragem. E sabe quando percebemos isso?
Quando menos esperamos...
 

2 comentários: