Ao Amor (para quem está "sozinho")

Não é de hoje que se tenta encontrar uma explicação para o sentimento mais sublime que existe: O Amor. Na Era da revolução tecnológica mais assustadora em que nos encontramos ainda existem coisas que “nem Freud explica” e que a ciência vem tentando achar uma lógica e até uma fórmula! Mas, sem dúvidas, o Amor é ainda um mistério (um delicioso e perigoso mistério).
Amar e ser amado! Alguém descreve uma condição melhor? Sim, condição. É até intrigante falar em amor e falar de condição porque o que se diz é que o amor verdadeiro é eterno. No entanto, mal conseguimos explicar o que é esse sentimento sem tamanho, quanto mais definir um tempo de existência ou validade.
Da paixão pode resultar amor. Da convivência pode resultar amor. Do ódio pode resultar amor. E vendo desta forma é até animador perceber que o amor brota de tudo e pode brotar em todos.
Hormônios e expectativas, momentos compartilhados, planos e palpitações.
O amor não necessita de explicação, necessita de corpo, mente e coração. Mas na verdade, o amor necessita de alma.
Um conselho: Entre de cabeça.
Uma Advertência: Vai doer.
Um incentivo: Vale a pena.
Sim, o amor em um momento ou outro nos faz sentir dor. Dor por desilusão, por emoção ou por saudade. E mesmo assim mais vale um amor vivido e sofrido que um amor sufocado e repreendido. O Amor vale a pena sempre.
E “para viver um grande amor” como disse Vinícius de Moraes, é preciso...
E quem sou eu para falar de amor? Sou apenas mais uma nesse imenso universo de pessoas que já amou e já foi amada, que já vivenciou momentos de se “morrer de amor”, que já sofreu perda, que já foi ao céu e voltou a terra, e que continua acreditando que o amor deve estar presente sempre.
Viva o amor, da espécie que for, mas na sua intensidade maior. Se for amar, ame pra valer, do contrário não será virtude alguma.

“É melhor ter amado e perdido, que nunca ter amado nada.” (Samuel Butler).
“Milhões de pessoas decidiram não ser sensíveis. Elas desenvolveram grossas peles à sua volta apenas para evitar que sejam feridas por alguém. Mas isso se dá a um grande custo. Ninguém pode feri-las, mas também ninguém pode fazê-las felizes”. (OSHO)

FOTO: tirei de mim mesma no bairro de Pallermo - BA